Aéreas chinesas podem atrasar a chegada de mais 737 MAX após o incidente da Alaska

Aéreas chinesas podem atrasar a chegada de mais 737 MAX após o incidente da Alaska
Foto: Wikimedia

A relação entre a Boeing e a China vinha melhorando nos últimos meses, mas agora parece ter entrado em um novo período turbulento após o incidente com o 737 MAX 9 da Alaska Airlines no último 5/01.

De acordo com o Wall Street Journal, a China Southern Airlines está considerando atrasar o recebimento de aeronaves do modelo 737 MAX 8. A empresa esperava incorporar mais unidades do modelo agora no início de 2024, mas irá realizar inspeções preventivas nas aeronaves conforme recomendado pela Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC), que instruiu empresas aéreas chinesas, que operam com 737 MAX, a realizarem inspeções em suas aeronaves. Nenhuma companhia do país voa com a variante -9, mas a medida coloca em dúvida o recebimento de novas aeronaves da família MAX. As autoridades locais estão esperando mais informações sobre o caso com o voo da Alaska para definir se haverá atraso nas entregas.

A CAAC vem sendo rigorosa após os dois acidentes fatais em 2018 e 2019 com o 737 MAX 8 e liberou novamente as operações com o modelo na China somente no início do ano passado, cerca de 2 anos após a FAA e a EASA. Além da questão do MAX, a Boeing e a China vivem uma relação delicada também por conta de tensões políticas entre o país e os Estados Unidos.

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