Análise: o antes e o depois dos aeroportos Galeão e Santos-Dumont

Análise: o antes e o depois dos aeroportos Galeão e Santos-Dumont
Foto: Fábio Passalacqua

Em décadas passadas, o Aeroporto Internacional do Galeão era a principal porta de entrada via aérea do Brasil. No entanto, com o passar dos anos, esse movimento de voos internacionais foi caindo, bem como os dos voos domésticos. Um dos motivos para essa redução foi o surgimento do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que ganhou o centro dos holofotes de várias empresas aéreas, que transferiram seus hubs e boa parte dos voos para GRU. Outros fatores, como por exemplo, os problemas de segurança ou o trânsito no deslocamento até o terminal, começaram a afastar os passageiros do Galeão.

Do outro lado, o Aeroporto Santos-Dumont sempre teve um bom movimento, principalmente por fazer parte da clássica Ponte Aérea Rio-Sp. O terminal só havia visto seus números reduzirem durante períodos temporários de obra e também durante a pandemia, que afetou o mercado como um todo. No entanto, uma decisão do governo mudou o cenário no Santos-Dumont e o movimento por lá caiu consideravelmente. Pude ver isso com os meus próprios olhos: pousei em SDU no final da tarde de uma quarta-feira e havia apenas uma aeronave em solo. O terminal estava vazio, irreconhecível.

No segundo semestre de 2023, o governo federal decidiu restringir voos em SDU, incentivando assim uma migração de boa parte dos voos para o Galeão. De início, ficou decidido que a restrição iria se basear num critério geográfico, ou seja, limitando as rotas à distância máxima de 400 quilômetros de seu destino ou origem. A resolução foi revogada e o governo federal optou por uma nova limitação: 6,5 milhões de passageiros/ano. Em 2022, o Aeroporto Santos-Dumont movimentou quase 10 milhões de passageiros contra 5,8 milhões do Galeão.

A restrição do número de passageiros/ano em SDU passou a valer oficialmente em janeiro deste ano, no entanto, as empresas aéreas começaram a migrar alguns voos ao longo dos últimos meses de 2023 e a desigualdade no número de passageiros entre os dois aeroportos já foi suavizada no ano passado mesmo. O Galeão fechou com 7,8 milhões enquanto o Santos-Dumont encerrou o 2023 com 11,1 milhões, ano recorde para o terminal.

Essa matéria não tem objetivo de analisar se tal mudança está certa ou errada e, sim, os números nos dois aeroportos após a limitação. Os dados foram consultados nos relatórios da Anac.

Aeroporto Santos-Dumont (SBRJ/SDU)

Com a restrição, as empresas aéreas preferiram focar nos destinos-chave a partir de SDU e o terminal possui atualmente ligações diretas com Belo Horizonte (Confins), Brasília, Campinas, Guarulhos, Ribeirão Preto e São Paulo (Congonhas). Anteriormente, o terminal contava com rotas para cerca de vinte destinos.

  • Número de passageiros
    • Primeiro trimestre de 2023: 2.869.100
    • Primeiro trimestre de 2024: 1.266.142

Comparando os três primeiros meses de 2024 e 2023, o número de passageiros reduziu em 55,9%.

  • Número de decolagens
    • Primeiro trimestre de 2023: 13.716
    • Primeiro trimestre de 2024: 6.310

Comparando os três primeiros meses de 2024 e 2023, o número de decolagens reduziu em 56%.

  • Destinos atuais: 6

map 1

Aeroporto Internacional do Galeão (SBGL/GIG)

  • Número de passageiros (domésticos)
    • Primeiro trimestre de 2023: 932.639
    • Primeiro trimestre de 2024: 2.259.106
  • Número de passageiros (internacionais)
    • Primeiro trimestre de 2023: 938.031
    • Primeiro trimestre de 2024: 1.235.316
  • Número de passageiros (totais)
    • Primeiro trimestre de 2023: 1.870.670
    • Primeiro trimestre de 2024: 3.494.422

Comparando os três primeiros meses de 2024 e 2023, o número de passageiros totais aumentou em 86%. O aumento nas opções de voos domésticos ajudou também a atrair mais ligações internacionais. Outro fator contribuinte para um aumento no volume de passageiros internacionais foi a forte demanda pela alta temporada passada.

  • Número de decolagens (domésticas e internacionais)
    • Primeiro trimestre de 2023: 6.041
    • Primeiro trimestre de 2024: 11.773

Comparando os três primeiros meses de 2024 e 2023, o número de decolagens aumentou em 49%.

  • Destinos atuais: 44

map 1


Enquanto o Santos-Dumont não tem muitas novidades adiante para os próximos meses, o Galeão verá um novo aumento de voos agora na alta temporada do meio do ano, além da estreia de mais rotas, como Rio-Dallas ou também o aumento da capacidade em trechos como o Londres-Rio-Buenos Aires da British Airways, que trocará o 777-200 pelo A350-1000. Isso indica que os números do terminal internacional serão ainda mais parrudos ao longo de 2024.

Qual a sua opinião sobre as mudanças no cenário da aviação carioca?

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55 respostas

  1. Tudo o que é forçado tende a não dar certo.
    O GIG foi forçado desde sua inauguração, em 1974, como Aeroporto Int’l Principal (AIP) do Brasil, desconsiderando que S.Paulo detinha, desde muito antes daquela época, mais da metade do tráfego (O&D) do Brasil para o Exterior: algo entre 45 e 60%, dependendo da época do ano.
    Enquanto isso, o Rio apresentava um tráfego entre 15 e 25%, tb dependendo da época do ano.
    Era óbvio que o AIP deveria ser construído em SP.

    1. Acho que não deveria ser feito como foi, não teve consulta aos clientes não foi sinalizado para quem tem lojas alugadas a redução drásticas de passageiros, por uma decisão monocrática da prefeitura retirou mais de 100 vôos do sdu,aí sim causando um desequilíbrio imenso no sdu

    2. Não há nada forçado. O Santos Dumont nunca teria condições de ser um aeroporto internacional, com maior volume de tráfego, pondo em risco a segurança de passageiros e da própria cidade.
      O bom senso deve estar acima de qualquer bairrismo ou olhar para o próprio umbigo.

      1. Não é nesse sentido (SDU com tráfego internacional). A ideia é que GIG, desde seu início, teve ideias forçadas, pois o Rio jamais teve mais tráfego (O&D) que SP, como demonstrei acima. Mas, apesar disso, o Gov.Federal manteve a construção do AIP no Rio, em 1974. De lá para cá, quase todas as modificações no funcionamento do sistema aéreo do Rio foram de cunho forçado, como este em evidência.

      1. Falar a verdade às vezes fere.
        Desculpe, mas o Rio jamais teve tráfego internacional para justificar um Aept do tamanho que o Galeão foi construído, à época (inaugurado em 1974). A ideia era manter o Rio como grande “porta de entrada”, para amenizar as perdas que a cidade teve com a transferência da Capital para cá, Brasília. Com isso, o tráfego internacional de longa distância de SP deveria fazer a “ponte aérea” (como se dizia, à época), embora SP detivesse entre 45 e 60% desse tráfego e o Rio, entre 15 e 25%.
        Estava na cara que o AIP deveria ter sido construído em GRU, cabendo ao Rio (GIG) um Aept de menor tamanho, muito mais simples, porém bastante moderno e eficiente.
        Mas, não foi isso de ocorreu, cabendo a solução à “mão invisível” (Adam Smith), que embora conserte, ao resolver, cobra seu preço, que vocês, cariocas, infelizmente estão pagando.

  2. Boa tarde eu ia por ano até 5 vezes ao Rio de Janeiro,fui em maio para o Galeão horrível o trânsito para zona sul e ter que enfrentar a linha vermelha e avenida Brasil,perigosa demais não vou mais para o Rio de Janeiro,moro em Vitória E.S.

    1. Concordo plenamente. Em 2023 viajei todos os meses, via Santos Dumont. Este ano até agora só fiz uma viagem, via Galeão, insegurança total. Agora faço viagens mais curtas de ônibus.

  3. Sou de vitória ES,e quando o desembarque era SDU era mais prático.agora desembarco no GALEÃO.resumo:do meu estado via GALEÃO o vôo é de uma hora,e do GALEÃO ao centro do RIO DE JANEIRO,uma hora e vinte minutos.por questões políticas fomos crussificados.

  4. A cidade tem que ser vista como um todo, assim esta é função dos gestores, O Galeão é um dos aeroportos melhor situado dentro de uma cidade, problemas de segurança da LV e Av.Brasil é um problema de segurança que deve ser combatida e não sacrificamos um Equipamento Urbano por causa destas, os voos de carga aumentarem, fator importante para a economia do Rio. Falou-se no vazio das lojas, contudo, no Galeão em três meses foram gerados 2.000 empregos, houve perda de empregos no Santos Dumont, sim, o capitalismo pressupõe riscos. Acho perfeitamente possível a existência dos dois, o interessante é que não se falava nisto no passado, quando a ponte RIO/Sampa era a terceira em movimento no mundo. Há outros fatores, econômicos, de sociologia urbana e de transporte que teriam que ser levados em conta mais o espaço não permite uma melhor reflexão.

    1. Muito bom. O que me admira é um monte de paulista aqui tentando sem sucesso conseguir eliminar o Galeão kkkk não sabendo que uns 20% de passageiros que passam por lá tem destino final no Rio kkkk estão se acabando porque o Galeão voltou a chamar a atenção das companhias aéreas kkk até Rio Dallas e American lançou, 3 três milhões e meio em três meses kkkk isso antes do show da Madonna,antes do rock in, antes do show do Bruno Mars, antes do G20, antes da temporada de férias na cidade e antes do natal e réveillon, o Galeão esse ano fechará no mínimo com 22 milhões de passageiros, passando congonhas escreve aí. E outra o RJ é a única cidade brasileira onde seu principal aeroporto disputa passageiros com outros dois terminais há menos de 30 km um do outro, Jacarepaguá e Santos Dumont, se essa cidade está falida eu tô na miséria kkk

      1. Welington, muitos voos internacionais do Rio são temporários (sazonais), inclusive esse citado por Vc (Rio–Dallas). Sobre GIG ultrapassar CGH, terá de “vencer” antes o JK, aqui de Brasília. Além disso, consulte no google “AENA Congonhas” e veja os projetos em andamento para quase duplicar o tráfego de CGH em muito menos de uma década. Não se trata de bairrismo, mas de fatos.

  5. Na verdade foi feito esta mudança para privilegiar uma Concessionária privada, em detrimento da arrecadação da INFRAERO, que é estatal.

    1. Quem sabe o que e melhor p o RJ sao os governantes, se for colocar a vontade do povo s considerar a economia n dara certo. E nao temos q depender de SP, MG, etc. Somos Independentes! Cada estado q use seu talento p atrair seus voos…

  6. Passei pelo Galeao em maio e fiquei encantado com tudo, desde o acesso pela linha vermelha (através de pista seletiva) até as instalações do aeroporto, que estão excelentes.

  7. Isso tudo foi feito sem perguntar quem usa foi tudo interesse financeiro para o nosso querido Bonitinho porque não abaixam os impostos porque aumentaram o GALEÃO sem necessidade foi só para Faturar com a ODEBRECHT porque não instalam um SHOPPING lá para atrair mais pessoas virou um ELEFANTE GRANDE

  8. Por uma canetada do excelentíssimo perfeitinho do samba e das festas,tudo foi mudado,e o pior,o usuário do dia a dia não foi consultado.
    Foram obrigados a descer mais longe e com isso pagar mais caro no translado para casa,ficar mais tempo no trajeto,passar por risco de vida nos arrastões e tiroteios na linha vermelha e amarela, além do trânsito caótico que ficou a cidade depois da obra da Av Brasil feita pelo gênio desse prefeito.
    Enfim empurraram guela abaixo toda essa mudança pra beneficiar a patota deles.

  9. O governo do Rio,cogitou trajeto de barca até o Aeroporto do Galeão e hoje existe uma faixa na linha vermelha exclusiva para quem vai para o Galeão,facilitando muito o tempo de ida bem mais rápido.E uma questão de adaptação.

  10. E uma vergonha o que fizeram ,viajo todos os meses ao Rio de Janeiro a trabalho ,deslocação ruim, enfim piorou ,porque não colocam para outros estados, para vir no Santos Dumont ,e que as pessoas nunca souberam o que é trabalhar fizeram isso.

  11. Gestão burra, feita por um governante AUTORITÁRIO do RJ. Coisa de COMUNISTA. Mas sairá agora em 2024, do GOVERNO VAGABUNDO desse prefeito que vive do dinheiro público. O Paes é uma NEGAÇÃO. Será devidamente EXPULSO pelo povo em 2024. Isto é fato!!!

  12. Gestão burra, feita por um governante AUTORITÁRIO do RJ. Coisa de COMUNISTA. Mas sairá agora em 2024, esse GOVERNO VAGABUNDO desse prefeito que vive do dinheiro público. O Paes é uma NEGAÇÃO. Será devidamente EXPULSO pelo povo em 2024. Isto é fato!!!

  13. 100 porcento galeão valeu Eduardo pães Rio de janeiro não é só zona sul não uma mega estrutura daquela como galeão virando um elefante branco e fora os voos que tinha praticamente acabado voltaram todos e fora a parte de cargas que cresceu muito

    1. Quem sabe o que e melhor p o RJ sao os governantes, se for colocar a vontade do povo s considerar a economia n dara certo. E nao temos q depender de SP, MG, etc. Somos Independentes! Cada estado q use seu talento p atrair seus voos…

  14. Sinceramente, um fracasso tal mudança. Enfrentar linha vermelha ou Brasil?
    Com total insegurança…..
    Um horror. O SDU poupa tempo e dinâmica pra quem vem ou vai !
    Ficou péssimo. Só isso.

  15. Bom-dia a todos. Não ouvi as pessoas colocando a segurança e logística operacional em primeiro lugar, ou pelo menos com a devida importância. Quantos aqui já pegaram um voo para o SDU e com uma simples névoa, chuva ou vento, acabaram desembarcando no GIG. O SDU estava a beira de um colapso. A geografia, montanhas/mar, com a junção em equipamentos fracos e pistas curtas, não obedecia aos menores índices aceitáveis de segurança. Um engarrafamento enorme só para acessar o terminal. Quantos desciam dos transportes antes de chegar para não perder seus voos? Não é um aeroporto projetado ou adaptado para o movimento que tinha. Em qualquer grande cidade o aeroporto internacional não está em área tão central como o SDU, por motivos de espaço físico, tamanho das pistas, galpoes, etc… olhe uma foto aérea dos dois e faça uma comparação. No GIG pousou Antonov, Vulcan… não vamos pensar nos nossos umbigos. Acesso horrível, perigoso? Sim. Mas está a 20 km do centro, 25km da Z Sul, com vias expressas, túneis etc. Se não flui, se não é seguro o caminho, isso em nada desmerece a estrutura, a segurança e os investimentos do GIG. Isso é incompetência dos governantes, que atingem a toda a cidade
    Devíamos, como cariocas nos orgulhamos do GIG e como visitantes a negócios ou lazer, agradecermos por podermos ter um aeroporto deste padrão para utilizar. Grande abraço e bons voos.

    1. Continua horrível…..moro no RJ
      Pego avião
      Todo mundo do RJ prefere o Santos Dumont.
      Medida sem consultar clientes e que não dá o direito de livre escolha em seu voo no RJ o que difere de São Paulo onde Congonhas e Guarulhos tem voo para QQ lugar do Brasil. Congonhas tem pista pequena, histórico de acidente aéreo, continua com muitos voos. Senhor prefeito, não vivemos uma ditadura. No meu dinheiro e na compra do meu voo quem manda sou eu.

    2. Quem sabe o que e melhor p o RJ sao os governantes, se for colocar a vontade do povo s considerar a economia n dara certo. E nao temos q depender de SP, MG, etc. Somos Independentes! Cada estado q use seu talento p atrair seus voos…

  16. Papo de gente frustrada.
    Outros estados perderam os vôos internacionais e locais com a retomada que estavam sendo desviados pela total inércia do terminal GIG.
    Como a operação não está sendo mais 100% no SDU algumas poucas pessoas que moram na zona sul e centro reclamam mas esquecem que não existe apenas essa região no estado e município.
    Ou seja o cara só pensa nele e esquece do resto da população.
    Lembrem que o caos é benéfico para alguns. A população do RJ que tinha de ir para outro estado agora embarca aqui mesmo no estado.

  17. O grande problema do GIG é a demora na saida dos passageiros dos voos Internacionais . Trabalhei na UNIDAS rent car na Florida em Miami e Orlando nestes aeroportos desembarcam milhares de passageiros em dezenas de voos a cada hora e um passageiro gasta em media 20 minutos para passar pela policia e retirada das malas , no Galeão com sorte leva 1 hora a 1 hora e meia um absudo ! Solução!?!? Simples , colocar diariamente para efetivamente trabalhar o número de agentes da federal e alfandega constantes na escala ! Outro problema que afeta os usuarios : um administrador imbecil resolveu por economia!?!?! fechar a quase totalidade das portas de entrada e saida deixando apenas uma entrada e uma saida , as pessoas tem que ir e voltar do D até o A para entrar ou sair !!!!!

  18. O grande problema do GIG é a demora na saida dos passageiros dos voos Internacionais . Trabalhei na UNIDAS rent car na Florida em Miami e Orlando nestes aeroportos desembarcam milhares de passageiros em dezenas de voos a cada hora e um passageiro gasta em media 20 minutos para passar pela policia e retirada das malas , no Galeão com sorte leva 1 hora a 1 hora e meia um absudo ! Solução!?!? Simples , colocar diariamente para efetivamente trabalhar o número de agentes da federal e alfandega constantes na escala ! Outro problema que afeta os usuarios : um administrador imbecil resolveu por economia!?!?! fechar a quase totalidade das portas de entrada e saida deixando apenas uma entrada e uma saida , as pessoas tem que ir e voltar do D até o A para entrar ou sair !!!!! Ps. Eu nunca publiquei nada neste local

    1. Quem sabe o que e melhor p o RJ sao os governantes, se for colocar a vontade do povo s considerar a economia n dara certo. E nao temos q depender de SP, MG, etc. Somos Independentes! Cada estado q use seu talento p atrair seus voos…

  19. Bom, voo regularmente de Curitiba para o Rio, e antes era sempre para o Santos Dumont, agora é sempre para o Galeão. Minha experiência é simples, o preço da passagem subiu em média de 100 a 150 reais (não sei se motivado pela mudança de aeroporto), o tempo no trânsito está perto do triplo que ficava antes (de 20 min para uma hora), o preço do uber é quase 80 reais ( no santos dumont pagava 30 ou menos ), e a sensação de insegurança muito maior (peguei algumas blitzes na saída do aeroporto e ficamos preso em engarrafamentos devidos a uma treta entre polícia e bandidos). Não estou dando opinião, estou apenas colocando a mudança no meu caso. Não sei se a mudança é boa ou ruim para a cidade como um todo.

  20. Excluir a ligação VIX-SDU por causa de alguns kilometros foi o maior absurdo!
    Eram 45 min de voo e próximo ao centro e a ZS… agora são 90 min de deslocamento dentro do RJ…
    Parabéns a desinteligência humana!

  21. Para o passageiro mudou para pior. Passagens mais caras, horários dos vôos de interesse das companhias aéreas, corridas de táxi e Uber o dobro do valor que eu pagava e total falta de segurança no trajeto para o Galeão. Resumindo: troquei mais minhas viagens de turismo para locais mais próximos do Rio utilizando ônibus.

  22. Ninguém fala a verdade? Essa manobra foi feita pra salvar a concessionária do GIG que estava na pior? Às custas da Infraero e dos clientes claro.

  23. A grande questão é, “quem não competência, que não se estabeleça.” Foi retirada no “murro”, o direito a competitividade. Trata-se de duas empresas distintas, competindo pelo mercado do transporte aéreo, uma Estatal, a outra do segmento privado, que não teve criatividade para oferecer ao usuário, as condições de optar pelo GIG, com as qualidade, conforto e segurança, prometidos, quando da concessão. Aí, vem o poder público, interfere no setor privado, na busca de favorecimento, a uma empresa, que já não disse a que veio.

  24. Meus conterrâneos capixabas, infelizmente os mesmos bandidos daqui estão tb aí no ES. A questão dos engarrafamentos na Linha Vermelha é questão de gestão do Município, um carro enguiçado ou uma colisão levam horas para serem sanados. Exemplo túnel Rebouças só depois de 50 anos foi feita a pintura de uma reversível. Um caminhão da Comlurb tombado parou o RJ.

  25. Foi tomada a melhor decisão!
    SDU é um aeroporto pequeno
    Com pistas diminutas e na suporta aviões de grande porte, enquanto Galeão tem as maiores pistas do Brasil e é um aeroporto bem mais estruturado e preparado e com muito mais potencial para movimentar muito mais passageiros nos próximos anos e décadas.
    Santos Dumont ficou para trás!
    Estamos no século 21
    Toda grande Cidade no mundo possui um Aeroporto de grande porte para vôos internacionais e de carga e um aeroporto menor para vôos domésticos como operador secundário.
    O RJ não podia ser diferente.
    Foi a melhor decisão!

  26. A pista de pouso/ decolagem do Galeão está toda esburacada, mal conservada. Quando o avião pousa ou taxia pela pista trepida tudo e todos dentro do avião. Uma vergonha! Aumentaram o número de voos no Galeão e esqueceram da conservação das pistas. Tudo lá é maquiagem. Só visam o dinheiro e interesse dos políticos. A segurança e conforto dos passageiros ficam em segundo plano.

  27. O AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO, NOSSO ETERNO GALEAO, SOFREU COM UMA ESTRATEGIA POLITICO CAPITALISTA INICIADA NOS ANOS 90, OBJETIVANDO TRANSFERIR A PORTA DE ENTRADA DO BRASIL, DO RIO DE JANEIRO PARA SAO PAULO, CENTRO FINANCEIRO DO PAIS.
    O GALEAO POSSUE AS MELHORES VIAS DE ACESSO EXPRESSAS, AS FENOMENAIS LINHAS VERMELHA E AMARELA, SEM RETENCOES DE TRANSITO E SEM INUNDACOES.
    O GALEAO NECESSITA AUMENTAR AINDA MAIS, O NUMERO DE VOOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, PRINCIPALMENTE O RETORNO DE EMPRESAS AEREAS ESTRANGEIRAS QUE VOAVAM PARA O RIO DE JANEIRO E MIGRARAM PARA GUARULHOS E A CAPTACAO DE NOVAS AEREAS ESTRANGEIRAS.
    O SANTOS DUMONT, AEROPORTO CENTRAL DE NOSSA CIDADE FOI PROJETADO PARA ATENDER A AVIACAO REGIONAL, PONTE AEREA, SANTOS DUMONT/ CONGONHAS/ SANTOS DUMONT E AVIACAO EXECUTIVA COM AERONAVES DE PEQUENO E MEDIO PORTE.
    OS VOOS OPERADOS NO SANTOS DUMONT, NAO DEVEM ULTRAPASSAR , SESSENTA MINUTOS DE DURACAO.
    RIO DE JANEIRO/ SAO PAULO/ RIO DE JANEIRO
    RIO DE JANEIRO/ BELO HORIZONTE/ RIO DE JANEIRO
    RIO DE JANEIRO/ VITORIA/ RIO DE JANEIRO
    A EXCECAO DA AVIACAO EXECUTIVA E DA AVIACAO REGIONAL OPERADA COM AERONAVES DE PEQUENO PORTE, EXEMPLO, TURBO HELICES ATR DA VOE PASS, PODENDO SEUS VOOS, EXCEDEREM SESSENTA MINUTOS DE DURACAO.

    VIVA O NOSSO ETERNO GALEAO!!!

    ABRACO
    MONICA SEIXAS

    1. O que você chama de estratégia político-capitalista nada mais foi do que a “Mão Invisível” de Adam Smith, que direcionou naturalmente o tráfego internacional de longa distância do GIG para GRU, a partir do momento em que este último preencheu os requisitos necessários para receber voos diretos da Europa, EEUU e outros destinos. Já expliquei isso no meu primeiro comentário, bem lá acima.
      Após esse fato, as cias. aéreas estrangeiras, sabedoras de que entre 45 e 60% do seu tráfego (O&D) concentrava-se em GRU (enquanto apenas algo entre 15 e.25% ao GIG), passaram a dirigir seus voos diretamente ao aeroporto paulista, por motivos óbvios. A chamada porta de entrada do Brasil sempre foi GIG (inicialmente o velho, dp o novo) pelo comprimento de sua pista e nunca pela quantidade de passageiros a ele destinados ou nele originados.
      O que aconteceu, na realidade, foi uma clara demonstração de que construir o AIP no GIG, em detrimento de SAO, foi uma atitude forçada, simplesmente para que o Rio não sofresse mais ainda com a perda da condição de Capital Federal. Com o tempo, a “Mão Invisível” demonstrou que nunca falha e um dos resultados é o que aí estamos vendo.
      O restante de sua análise é perfeita. Parabéns!

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