Restrição aos voos internacionais na Colômbia coloca vários setores da economia em risco

Medida afeta direta e profundamente toda a cadeia de valor da indústria da aviação que opera no país e na região

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo solicitou às autoridades colombianas que considerem o risco socioeconômico representado pela extensão até 31 de agosto de 2020 da restrição ao transporte aéreo internacional e ao fechamento de fronteira. A ALTA reconhece as iniciativas do governo nacional e preocupação de proteger passageiros, colaboradores e cidadãos, não apenas no país, mas em todos os cantos da região e respeita o princípio de soberania e o grande desafio de garantir o melhor uso dos recursos disponíveis para viabilizar a subsistência de diferentes setores relevantes para o país. No entanto, deve expressar que a medida para estender as restrições de mobilidade até o final de agosto suscita profunda preocupação com a necessidade de manter viável um serviço essencial para a população. O governo nacional implementou medidas para apoiar o setor de viagens e turismo, mas a incapacidade de voar, não gerando renda e mantendo intacto mais de 50% dos custos fixos, torna insustentável a viabilidade de qualquer empresa. Essa medida afeta direta e profundamente toda a cadeia de valor da indústria da aviação que opera no país e na região, companhias aéreas nacionais e internacionais, aeroportos, negócios, comércio, turismo e setores relacionados. Milhões de empregos estão em risco, assim como a conectividade da Colômbia, que é vital para o bem-estar econômico e social do país. Em números, cerca de 33 mil empregos diretos na aviação estão em risco no país e se for considerado que a cadeia de valor de viagens e turismo gera cerca de 1,2 milhão de empregos, esse número aumenta. A Colômbia se estabeleceu como o país mais conectado da América Latina em termos de conectividade internacional intra-regional. É um centro fundamental de passageiros e cargas para a operação de múltiplos setores econômicos na região. A reativação de maneira segura será essencial para proteger milhões de empregos e atividades vitais para o bem-estar do país. 

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