Publicação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas compara indicadores nacionais com os de mercados como os EUA
Os indicadores de pontualidade, manuseio de bagagens e a idade média da frota das companhias aéreas nacionais são referência mundial de eficiência, em comparação com mercados maduros do transporte aéreo como os Estados Unidos. Isso é o que revela o estudo Panorama 2018 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, que reúne um conjunto de dados, informações e análises sobre o desempenho da aviação comercial brasileira. De acordo com o documento, cerca de 85% dos voos das empresas aéreas associadas à ABEAR partiram e chegaram nos horários previstos em 2018, segundo o rigoroso critério de 15 minutos de tolerância do Departamento de Transporte dos EUA. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil. Esse desempenho é superior ao das próprias empresas aéreas americanas, que registraram pontualidade na casa de 82% no mesmo período, segundo Bureau of Transportation Statistics, órgão do Departamento de Transportes dos Estados Unidos que compila e analisa dados do sistema de transporte americano. Do total de voos atrasados em 2018, apenas 24,1% foram de responsabilidade das companhias. Os 75,9% restantes foram ocasionados por outros motivos. Já a taxa de falhas no manuseio de bagagens pelas associadas ABEAR também em 2018, foi de 2,45 para cada mil volumes despachados, menos da metade da média mundial de 5,69, segundo a Société Internationale de Télécommunications Aéronautiques (SITA), empresa especializada em tecnologia da informação e serviços ao setor aéreo. Esse resultado é quase três vezes inferior ao do mercado europeu. A contínua busca das companhias aéreas brasileiras por ganhos de eficiência também é comprovada pela idade média da frota das empresas ABEAR, que é de sete anos, ou três anos mais jovem do que a média de 10,3 anos de um conjunto de companhias internacionais que são referência no setor. Esse indicador também pode ser traduzido em menos consumo de combustível e consequentemente, menos emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Mais informações sobre o estudo no portal www.abear.com.br. Foto: Antonio Carlos Jr.