Embraer divulga resultados do 1º trimestre de 2018

Fabricante entregou 14 jatos comerciais e 11 executivos, abaixo dos 18 aviões comerciais e 15 executivos no mesmo período do ano passado

A fabricante brasileira Embraer entregou 14 aeronaves comerciais e 11 executivas (8 jatos leves e 3 jatos grandes) no 1° trimestre do ano, para um total acumulado de 25 aeronaves entregues no período. Isso se compara a um total de 18 aeronaves comerciais e 15 executivas (11 jatos leves e 4 jatos grandes) entregues no mesmo trimestre de 2017. Geralmente as entregas no período apresentam sazonalidade e tendem a ser menores em relação aos demais trimestres do ano. A Embraer mantém a previsão de entregar de 85 a 95 jatos comerciais e de 105 a 125 jatos executivos (70 a 80 jatos leves e 35 a 45 jatos grandes) este ano. No trimestre, apesar do menor número de entregas em ambos os segmentos, a receita líquida permaneceu estável em R$ 3.227,3 milhões. Os segmentos de Defesa & Segurança e Serviços & Suporte foram os principais contribuintes para essa estabilidade, uma vez que suas receitas tiveram crescimento de 43% e 7%, respectivamente. A margem bruta consolidada subiu de 16,7% para 18,3% no trimestre impulsionado pela melhoria em todos os segmentos de negócio. O resultado operacional (EBIT) e a margem operacional no trimestre foram de R$ 88,1 milhões e 2,7%, respectivamente e apresentaram queda em relação aos R$ 126,6 milhões e os 3,9% reportados no mesmo período de 2017. Na comparação entre os trimestres, a queda no volume de entregas e na receita líquida teve impacto na diluição do custo fixo e foram os principais responsáveis pela diminuição do EBIT no período. No trimestre, a Embraer apresentou prejuízo líquido de R$ 40,1 milhões e prejuízo por ação de R$ 0,0547. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro líquido foi de R$ 168,5 milhões e lucro por ação de R$ 0,2292. O prejuízo líquido ajustado, excluído do Imposto de renda e contribuição social diferidos e também do impacto líquido, após imposto dos itens especiais que eventualmente tenham sido contabilizados no período, foi de R$ 77,8 milhões e o prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 0,1061. A companhia encerrou o trimestre com uma posição de dívida líquida de R$ 2.521,5 milhões, representando um aumento em relação à dívida líquida de R$ 1.028,4 milhões ao final de 2017, principalmente em função do uso livre de caixa no período. No final do trimestre, a companhia possuía um total de financiamentos da ordem de R$ 13.916,8 milhões, praticamente estáveis em relação ao final do ano. Considerando-se todas as entregas, bem como os pedidos firmes obtidos durante o período, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) fechou o trimestre em US$ 19,5 bilhões. Pela primeira vez o backlog do segmento de Serviços e Suporte foi incluído no valor consolidado total. Ao final do período, o montante referente a esse segmento totalizou US$ 1,7 bilhão, dos quais US$ 0,3 bilhão em contratos de serviços já estava incluso anteriormente na carteira das outras unidades de negócio e nesse trimestre foi transferido para o backlog de Serviços e Suporte.

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