A Transbrasil utilizou o Boeing 707 em voos comerciais com passageiros, cargueiros e também em fretamentos com configuração VIP, mas por meio de sua subsidiária.
No início da década de 80, a então recém-criada AeroBrasil fechou um importante contrato com a Engesa, empresa brasileira que era fabricante de materiais bélicos.
O acordo era para a realização de fretamentos para a empresa, transportando executivos e autoridades entre o Brasil e o Iraque. Para realizar estes voos, a AeroBrasil configurava determinados Boeing 707, como o PT-TCK e PT-TCP, com um luxuoso interior VIP, proporcionando um alto nível de conforto aos passageiros, com 17 camas, duas mesas de reunião com capacidade para 8 pessoas, um bar, sofás, duas duchas, além de dezoito poltronas de primeira classe.
O quadrimotores, que acabaram apelidados como “Tapete Mágico” efetuaram diversas viagens, que duravam semanas e realizavam múltiplas escalas na África, Europa e Oriente Médio. Eram necessárias duas tripulações técnicas completas para estes voos, além de quatro comissários e um mecânico.
Você conhecia já tinha ouvido falar nos Tapetes Mágicos da Transbrasil?