Futuro da Embraer ainda gera dúvidas e continua indefinido

Noticiário mostra que ainda há muita incerteza sobre os rumos da fabricante

Após o fiasco da joint venture com a fabricante norte-americana Boeing, há incertezas sobre o futuro da empresa brasileira Embraer, o que levou as ações a registrarem queda. Nos últimos dias, ganharam destaque as notícias de que a fabricante não teria despertado o interesse dos chineses e que no curto prazo, a companhia poderia receber aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 26 anos após a sua privatização. Por outro lado, foi apresentado projeto para reestatizar a empresa. Sobre o plano, o Bradesco BBI afirma que se fosse aprovado, o governo Federal poderia assumir o controle por meio de uma oferta pública ou aumento de capital. No entanto, o que vem ganhando força é o noticiário de que a Embraer receberá um aporte bilionário, mas ainda está sendo estudada a forma como isso se dará. A Reuters também apontou que a fabricante poderia obter um crédito de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão junto ao BNDES e bancos comerciais para capital de giro e financiar a exportação de aeronaves, citando fontes do governo. A Embraer poderia também entrar em um programa de socorro às companhias aéreas nacionais afetadas pelos impactos da pandemia do COVID-19. Já o Valor Econômico divulgou que o aporte do BNDES deve se dar pela emissão de pelo menos, US$ 1 bilhão em ações e diluição dos atuais sócios. De acordo com a publicação, uma emissão para o mercado de capitais foi descartada pela crise e novas parcerias apenas serão buscadas quando a pandemia estiver superada. A ideia não é que a União, que hoje tem cerca de 5% da empresa, volte a controlá-la, o que a engessaria na disputa de mercado. A busca é por liquidez para atravessar o fundo do poço do atual momento. A eventual parceria chinesa também é vista com dúvidas, conforme destacou a Forbes. Segundo a publicação, a China poderia não ter interesse em adquirir a Embraer, pois o país pode não fazer uma grande aquisição aeroespacial em um momento difícil para o setor, há sobreposição de produtos e mensagens políticas contraditórias no Brasil e a China não teria o que a Embraer precisa. Assim, destaca a publicação, o cenário da Boeing retomar as negociações com a empresa é mais provável do que um possível acordo entre a China e a Embraer. Porém, pondera o Bradesco BBI, a China tentou adquirir a série de aeronaves CSeries da Bombardier antes da união da última com a Airbus, o que na opinião dos analistas, sugere que um possível acordo entre Comac e Embraer poderia ser alcançado. Mais informações estão disponíveis no endereço eletrônico https://www.infomoney.com.br/mercados/bndes-recomendacao-cortada-e-sem-interesse-chines-as-noticias-sobre-embraer-que-fazem-a-acao-cair-10/

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