FAB já transportou mais de 120 órgãos para transplante em 2019

Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado em 27 de setembro

Celebrado em 27 de setembro, o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é uma data significativa também para a Força Aérea Brasileira, que mantém permanentemente disponível uma aeronave para esse transporte, conforme preconiza o Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017. Apenas em 2019, a FAB foi responsável por 117 missões totalizando 121 órgãos transportados. Em muitos casos, o emprego das aeronaves da FAB é fundamental para que o processo de transplante aconteça. Por isso, existem tripulações de sobreaviso em tempo integral nas seguintes localidades: Manaus/AM, Belém/PA, Natal/RN, Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ e Canoas/RS. A logística de uma missão do tipo é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização sediada no Rio de Janeiro, a coordenação da distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, a unidade conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, que administram a logística de distribuição. Recebida a demanda, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que serve ao percurso requerido. A regra é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, entra em cena o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB, que viabiliza uma aeronave militar. De lá, avalia-se qual Esquadrão deve ser acionado. A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos, tanto no plano de voo quanto na fonia, pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem. As instituições coordenadoras precisam ter uma boa comunicação e trabalhar de forma integrada. A agilidade no cumprimento da missão é necessária, pois todo órgão possui um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão que tem o menor tempo de isquemia até quatro horas. Já os rins podem ficar até 48h sem serem irrigados. Mais informações no portal www.fab.mil. Foto: CECOMSAER/Esquadrão Pastor

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